O gênero Streptocarpus abriga as espécies de plantas popularmente conhecidas como violeta ou violeta-africana (Streptocarpus ionanthus). Apesar do nome violeta, conferido pela semelhança, elas não pertencem à família Violaceae mas sim à família Gesneriaceae.
Sua descoberta aconteceu em 1892 pelo Barão Walter von Saint Paul Illaire na atual Tanzânia, que enviou sementes para seu pai, um botânico amador da Alemanha. Na ocasião, a planta recebeu o nome científico de Saintpaulia ionantha.
Em 2015 novos estudos filogenéticos moleculares confirmaram que as espécies antes colocadas no gênero Saintpaulia estavam incorporadas no gênero Streptocarpus, o que gerou a transferência de todas as espécies de Saintpaulia para Streptocarpus.
O gênero Streptocarpus abrange atualmente 179 espécies aceitas e existem milhares de variedades e híbridos, com diferentes colorações e características que tornaram a violeta africana, uma das plantas mais populares no cultivo em casas e apartamentos e muitas pessoas já a cultivaram e passaram a tradição ao longo de gerações.
A violeta-africana aprecia umidade no ar e no solo, porém suas folhas não devem receber rega. É uma planta que se adaptou muito bem aos ambientes internos, desde que protegidos do frio e bem ventilados. A luz difusa é ideal, podendo receber sol nas primeiras horas da manhã. O substrato ideal para seu cultivo é uma mistura de terra vegetal com húmus de minhoca e areia, para facilitar a drenagem.
Ilustração: Curtis's botanical magazine..
London ; New York [etc.] :Academic Press [etc.]