O gênero Tillandsia foi nomeado por Carolus Linnaeus em 1738 em homenagem ao médico e botânico finlandês Dr. Elias Erici Tillandz. A maioria das espécies de Tillandsia são epífitas, ou seja, são plantas que crescem sobre outras plantas, geralmente sobre árvores, sem prejudicá-las. Esse tipo de relação recebe o nome de epifitismo e é muito comum em florestas tropicais e também em comunidades de algas.
As raízes diminutas desempenham o papel de fixação, de modo que os nutrientes e umidade são absorvidos através das folhas. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, não são plantas parasitas e mesmo se avistadas em árvores de meios urbanos, devem ser preservadas.
Algumas espécies de Tillandsia são litófitas (crescem em rochas) e ainda existem algumas espécies que crescem diretamente na terra, denominadas então, como terrestres.
O tamanho das espécies do gênero pode variar entre cerca de 3 cm até 1 metro de altura. As folhas são muitas vezes dispostas em rosetas espiraladas e apresentam cores que variam do verde ao acinzentado. Essa cor cinza é resultante da presença de pequenas estruturas (que na Botânica recebem o nome de tricomas), que são escamas foliares características da família Bromeliaceae e responsáveis por reduzir as perdas de água e também por refletir a luz solar, desempenhando um importante papel fisiológico.
Por sua grande beleza, são plantas vítimas de extrativismo, uma das maiores ameaças à sua existência, junto com a devastação de seus habitats naturais.
As inflorescências podem ser terminais, racemosas ou espigas, contendo flores sésseis ou pediceladas. As pétalas apresentam cores violáceas, róseas, creme a amarelas, vermelhas, azuis ou verdes, dependendo da espécie.
Podem se reproduzir por sementes, necessitando de polinização cruzada ou por brotação, a partir de novas plantas que surgem no talo da planta mãe, geralmente após a floração.