A quaresmeira é popularmente nomeada pelo período de seu florescimento, que acontece entre os meses de janeiro e abril (período da quaresma) e também entre junho e agosto.
Pleroma granulosum é uma árvore brasileira de porte pequeno a médio nativa da Mata Atlântica, encontrada principalmente da floresta ombrófila densa e também muito comum na arborização de ruas e em parques, praças e jardins, sendo de grande valor ornamental. Sua distribuição geográfica abrange o Estado do Rio de Janeiro.
Atinge até 12 metros de altura e 40 centímetros de diâmetro de tronco, com folhas de cor verde escura, perenes ou semi-decíduas, coriáceas, pilosas e com nervuras longitudinais bem marcadas e margens inteiras.
As flores são pentâmeras, agrupadas em cachos do tipo panícula, e podem ser roxas ou rosas dependendo da variedade da espécie e atraem beija-flores.
É uma espécie pioneira, utilizada no reflorestamento e recuperação de áreas degradadas ou em bordas de unidades de conservação.
O gênero Pleroma abriga 159 espécies, entre elas a Pleroma urvilleanum, de porte menor, entre 1 e 4 metros, que ocorre nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, popularmente conhecida como orelha-de-onça, orelha-de-gato e flor princesa.
A espécie Pleroma candolleanum (quaresmeira-do-cerrado) é nativa do cerrado e ocorre nos Estados da Bahia, no Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, entre 900 e 1.000 metros de altitude. Pode atingir de 2 a 9 metros de altura e seu período de floração e frutificação se inicia em junho e termina em setembro.
As quaresmeiras são plantas que pertencem à família Melastomataceae, a mesma família do manacá-da-serra (Pleroma mutabile).
Por: Patrícia Dijigow