José Mariano da Conceição Veloso, também chamado Frei Vellozo (1742 - 1811) viveu na antiga Vila de São José (atual Tiradentes - MG), estudou latim e como passatempo colhia e estudava plantas, sendo um naturalista autodidata. Era primo de Joaquim José da Silva Xavier - o Tiradentes.
Em 1755, iniciou sua vida religiosa no Rio de Janeiro e em 1771, transferiu-se para São Paulo. Em 1786 assumiu a cátedra de mestre em História Natural, descobrindo sua verdadeira vocação de naturalista.
Seus estudos se avançaram pela Vila de São Paulo, despertando a estima dos governantes da época, que determinaram que Frei Vellozo excursionasse pela capitania do Rio de Janeiro e reunisse suas investigações botânicas numa obra.
Chefiou expedições botânicas entre 1783 e 1790, a pedido do Vice-Rei do Brasil, Dom Luís de Vasconcelos. Ao longo de oito anos, Frei Vellozo e sua equipe realizaram um extenso levantamento da flora da Capitania do Rio de Janeiro e de áreas de São Paulo.
Assim, nasceu a Florae Fluminensis, concluída em 1790, porém só publicada em 1825, após sua morte, trazendo a descrição de 1.639 espécies de plantas.
Frei Vellozo foi um dos botânicos pioneiros do Brasil, que registrou cuidadosamente os nomes indígenas e usos de várias plantas da nossa flora.
No catálogo "Plantas úteis e medicinais na obra de Frei Vellozo", são apresentados dados e imagens, antigas e atuais, de 130 plantas registradas pelo botânico na sua obra Florae Fluminensis, organizada em 1790.
O catálogo está disponível para download na página do CEPLAMT (Centro Especializado em Plantas Aromáticas, Medicinais e Tóxicas) que é constituído por professores e técnico-administrativos da UFMG e estudantes de diferentes Faculdades e Universidades:
Por: Patrícia Dijigow
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