Os nomes em latim utilizados no sistema binomial de classificação das plantas costumam empregar termos que enfatizam características marcantes da espécie em questão, como tamanho, cor, recorte das folhas, presença de estruturas diferenciadas e tantas outras.
Esse sistema foi formalizado pelo naturalista sueco Carolus Linnaeus (Carlos Lineu, em Português) no século XVIII onde o nome científico é formado por duas palavras: o nome genérico e o epíteto específico. Desta forma, cada espécie passou a ser identificada por um binômio único.
O epíteto específico odorata significa "perfumado", refere-se ao aroma de estruturas dessas plantas, principalmente as flores.
Mesmo pertencentes a grupos diferentes, várias plantas apresentam essa característica aromática e assim foram nomeadas, como as espécies nos exemplos abaixo:
Aglaia odorata (aglaia ou murta-do-campo)
Butia odorata (palmeira-de-geléia)
Cananga odorata (ylang-ylang ou ilangue-ilangue)
Cedrela odorata (cedro-cheiroso)
Delairea odorata (trepadeira-africana)
Dipteryx odorata (cumaru ou fava-tonka)
Nymphaea odorata (ninfeia)
Viola odorata (violeta perfumada)
Da esquerda para a direita: violeta perfumada, cumaru e cedro.
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