Lançada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a cartilha Orientações sobre o uso de fitoterápicos e plantas medicinais traz uma série de informações e instruções sobre o uso seguro de plantas medicinais e fitoterápicos.
Entre diversos objetivos da publicação, destaca-se o intuito de esclarecer a crença popular que produtos naturais não podem fazer mal à saúde, através de explicações sobre a diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos, a importância da regularização dos fitoterápicos, identificação de produtos irregulares, precauções sobre usos e alerta sobre os danos produtos irregulares pode causar à saúde.
As plantas medicinais são conhecidas e utilizadas pela humanidade há milhares de anos, com diversos registros pré-históricos da convivência de nossos antepassados com essas espécies vegetais, que são assim chamadas por possuírem substâncias que auxiliam, tratam ou previnem doenças. Grandes avanços na medicina e farmácia foram proporcionados pela descoberta de substâncias em plantas e muitas ainda estão por serem descobertas e analisadas por pesquisadores e cientistas.
Quando essas substâncias oriundas de plantas medicinais são utilizadas para a obtenção de um medicamento, este recebe o nome de fitoterápico. Os fitoterápicos podem sem manipulados ou industrializados. Mesmo que essas substâncias tenham uma origem natural é fundamental ter conhecimento e responsabilidade no uso para prevenir, tratar ou curar doenças: se utilizadas do modo errado e sem a devida indicação mediante um estudo particular de cada caso, podem causar efeitos negativos, interagir com outros medicamentos, intoxicar ou ainda dificultar o diagnóstico.
A identificação precisa da espécie assim como o conhecimento e comprovação de suas propriedades químicas ou princípios ativos, também são fatores de extrema importância para que o fitoterápico possa ser utilizado com a devida segurança e eficácia. O cuidado com o material vegetal desde o preparo do solo, cultivo, colheita até o emprego de técnicas adequadas para a obtenção das propriedades medicinais também são essenciais para garantir os efeitos desejados e reduzir efeitos tóxicos e indesejados, que podem surgir a curto, médio ou longo prazo.
Ao fiscalizar, monitorar e regular a produção de fitoterápico, a agência atua na proteção da saúde da população, coordenando o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, que é composto por diversos órgãos que atuam a nível municipal e estadual.
Junto com o lançamento da cartilha, a Anvisa disponibiliza um fôlder explicativo e realiza uma campanha de esclarecimentos em suas redes sociais. O material inclui um glossário de palavras, explicações sobre o que pode e o que não pode ser considerado medicamento fitoterápico, dicas para reconhecimento e consulta de produtos registrados e notificados, diferenças entre chás e infusões e referências bibliográficas.
Para baixar gratuitamente o material, clique nos links abaixo:
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