Caladium é um gênero de plantas bulbosas da família Araceae, que abrange 20 espécies e centenas de variedades e híbridos com diferentes padrões pintados, rajados ou margeados nas folhas, de cores vivas como verde, branco, rosa e vermelho. As folhas são grandes e têm formato de coração.
Os caládios são originários da América Central e do Sul e são extremamente ornamentais, muito cultivados em jardins, compondo maciços ou em vasos, em ambientes internos bem iluminados. Foram introduzidos em outras regiões do mapa, como Cuba, África, Índia, Coreia do Norte e Coreia do Sul.
Em seu ciclo de vida, o caládio (também chamado de tinhorão) seca e descarta suas folhas, entrando em dormência nos meses mais frios (muitas pessoas imaginam que a planta morreu) mas na primavera, o bulbo (repleto de nutrientes que garantem a sobrevivência da planta) volta a emitir novas folhas.
Durante esse período de repouso, as adubações devem ser suspensas e os bulbos podem ser separados e guardados em locais secos e escuros, até serem novamente plantados na primavera. Esta é a maneira mais fácil de multiplicar a planta.
Assim como outras espécies da família Araceae, como o comigo-ninguém-pode, os caládios são tóxicos se ingeridos, pela presença de cristais de oxalato de cálcio. Por este motivo é aconselhado mantê-los fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Dependendo da variedade, pode ser cultivado à meia-sombra ou luz difusa, em solo bem drenado, rico em matéria orgânica e com regas regulares, para manter certa umidade mas sem exageros, pois os caládios não toleram solos encharcados.
Observar o aspecto das folhas pode ajudar a compreender a necessidade de água da planta: se as folhas estiverem muito caídas, aumente levemente a quantidade de água. Por outro lado, folhas com manchas amareladas podem ser um indicativo de excesso de água.
Por: Patrícia Dijigow
Comments